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24 Set

VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE

Para começar a falar sobre o assunto, vamos esclarecer sobre o que é “viscosidade de um fluído”: em termos técnicos, é a capacidade que um fluido tem de escoar ou fluir em determinadas temperaturas. De modo grosseiro, é o quanto o óleo é mais fino ou grosso.

Tudo que flui, se torna um fluido, líquidos e gases são considerados fluidos porque não possuem seus átomos organizados de forma simétrica e rígida e assim sempre assumem o formato do recipiente onde são confinados.

Na lubrificação todos os óleos lubrificantes possuem uma viscosidade. A viscosidade em um lubrificante é uma de suas propriedades mais importantes para garantir o bom funcionamento do equipamento. É ela que vai garantir o filme lubrificante nas superficies em movimento para evitar o desgaste e o atrito.

Como na indústria temos vários equipamentos e componentes de acionamento que variam de acordo com o processo pela qual estão projetados (como velocidade, cargas, temperaturas, pressões, contaminação e etc) os óleos lubrificantes também terão que atender estes requisitos para garantir a pelicula ideal ao equipamento. 

É por isso que temos muitos tipos de óleos lubrificantes que são classificados de acordo com o seu grau de viscosidade, desse modo não podemos nos esquecer  da norma ISO (“International Organization for Standardization” ou em português,  Organização Internacional para Padronização).

Esta norma classifica os lubrificantes industriais em suas viscosidades. A nomenclatura utilizada e padronizada para leituras de viscosidades industriais sempre terá a ISO que é a norma que padronizou e seguida de VG que significa Viscosity Grade e por final um numero que representa a viscosidade do lubrificante a 40°C.   

Acompanhe abaixo a tabela de graus de viscosidade dos lubrificantes industriais.

Vale lembrar que todos os graus de viscosidades possuem seu limite mínimo e máximo de viscosidade a 40°C. Este método de ensaio é realizado através da ASTM D445, órgão responsável pela padronização dos métodos dos testes para medição da viscosidade cinemática.

As unidades aplicadas para viscosidades industriais são o cSt (CentiStokes), muito comum aqui no Brasil, o mm2/s, Saybolt (SSU), Engler e Redwood.

É familiar no linguajar do ambiente industrial, quando necessitamos de um óleo, por exemplo 220, isso quer dizer que este óleo é um lubrificante com viscosidade ISO VG 220.

Se a viscosidade de um óleo está mais alta do que o necessário, algumas partes do equipamento não recebem o fluxo necessário para formar o filme lubrificante e isso pode resultar em:

⦁    Mais fricção e dissipação de calor, o que acelera o processo de oxidação, diminuindo a vida útil do fluido e aumentando o gasto energético.
⦁    Mais desgaste, o que causa mais paradas na produção.
⦁    Maior dispêndio de energia na partida, o que aumenta o risco de danos na hora de ligar o equipamento.

Agora, se a viscosidade de um óleo lubrificante está muito baixa, o fluido pode não ser suficiente para proteger as partes do equipamento. O filme pode se quebrar facilmente. As consequências são:

⦁    Aumento do desgaste, levando a reparos e reposições mais frequentes.
⦁    Mais fricção e dissipação de calor, aumentando a velocidade do processo de oxidação.

É muito importante as empresas terem um programa de monitoramento de análises de óleo para lubrificantes industriais. É preciso garantir que a viscosidade cumpra o requerimento da máquina.

Para isso, deve-se monitorá-la sempre, a fim de descobrir possíveis falhas e quando a troca de óleo é necessária, além disso a viscosidade determina o efeito de vedação do produto. Que impede desgaste de peças.

A Telub, distribuidor exclusivo da marca Brugarolas e IKV Tribologie, oferece a seus clientes o programa de monitoramento de análises de óleo. Veja abaixo os principais ensaios que realizamos:

⦁     Espectrometria de emissão ótica a plasma - ASTM D5185. Resultados para 21 elementos químicos: (Ag, Cr, Cu, Fe, Mo, Ni, Pb, Sn, Ti,Al, K, Na, Si, B, Ba, Ca, Mg, P, Zn, V, Mn);
⦁    Oxidação- ASTM E2412-04;
⦁    Viscosidade cinemática (40°C) - ASTM D445;
⦁    Contagem de partículas - (4 µm, 6 µm, 14 µm) ISO 4406:1999;
⦁    Teor de água (ppm) - ASTM E2412-04;
⦁    Análise visual de partículas (macroscopia).

TELUB distribuidora exclusiva de lubrificantes da marca Brugarolas e IKV Tribologie no Brasil. Entre em contato conosco através do e-mail vendas@telub.com.br ou Whatsapp e Telefone (47) 3019-3761!

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